Em situações nas quais se verifique uma impossibilidade de obter uma gravidez por se verificar simultaneamente um problema nos ovócitos e nos espermatozoides, pode-se recorrer a uma dupla doação destas células ou, em alternativa, a uma doação de embriões.

A doação de embriões só é possível com o consentimento expresso por parte dos beneficiários detentores dos direitos sobre tais embriões. Estes, resultam invariavelmente de tratamentos de PMA, em que se verifica a obtenção de embriões excedentários viáveis que, por obrigação legal, terão que ser criopreservados. No caso da sua não utilização, e após um período que pode variar entre 3 a 6 anos, podem ser doados, desde que essa opção tenha sido prevista pelos respetivos beneficiários.

Em todas estas situações, o papel dos dadores na concretização do sonho de se ter um filho é fundamental. O caráter altruísta e de ajuda a terceiros da doação, é quase sempre referida como uma experiência muito gratificante.

Para mais informações, consultar Campanha 'Dá vida à esperança'.