​A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) desenvolveu uma campanha que tem como objetivo informar a população para a possibilidade de preservar a fertilidade em caso de doença oncológica, ou outro diagnóstico que comprometa a saúde reprodutiva da mulher e do homem, e sensibilizar os profissionais de saúde para necessidade de alertar estas pessoas que, a par da importância do seu tratamento contra a doença, existem opções que podem permitir a concretização de um projeto de parentalidade no futuro, se assim o pretenderem.

A campanha “Preservação da Fertilidade em Doença Oncológica” tem como parceiro institucional a Direção-Geral de Saúde e parceiros científicos a Sociedade Portuguesa de Oncologia, a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução e o Centro de Preservação da Fertilidade do CHUC.

No âmbito da iniciativa, a APFertilidade criou dois folhetos informativos, que podem consultar em anexo, um destinado à população, em especial pessoas com diagnóstico de doença oncológica, e um outro a profissionais de saúde. Nestes suportes são indicadas as opções de preservação de fertilidade, entre outras informações consideradas importantes sobre esta questão. Além dos folhetos, a APFertilidade criou um vídeo, no qual duas pessoas que tiveram doença oncológica falam da sua experiência quando a questão de preservar a sua fertilidade surgiu antes de iniciarem os seus tratamentos. No vídeo, Teresa Almeida Santos, coordenadora do Centro de Preservação de Fertilidade, do CHUC, explica como é possível preservar a fertilidade.